sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

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O LIVRO DE LEVIATÃ (ÁGUA)

O MAR DE IRA

Apesar de todos os protestos verbais em contrário não serem hábeis (no caso non-verbalistic words -parênteses meus), a elevação às alturas do êxtaseemocional ou o enfurecimento nas ânsias da agonia é
alcançado através da comunicação verbal. Se a cerimônia mágica é para ser empregada totalmente na
sensação emocional, então o som peculiar precisa ser invocado. É certamente verdadeiro que "ações falam
mais alto que palavras", mas palavras se tornam monumentos para os pensamentos.
Talvez a falha mais evidente nas conjurações mágicas produzidas no passado é a falta de emoção
desenvolvida no relato delas. Um velho feiticeiro conhecido pelo autor, que estava uma vez empregando uma
auto invocação tranqüila de grande significado pessoal na luz de seus mágicos desejos, esgotou as palavras
justamente quando o seu ritual estava próximo da sua culminação bem sucedida. Cônscio da necessidade de
guardar a produção da sua resposta emocional, ele rapidamente improvisou as primeiras palavras
provocadoras de emoção que lhe vieram à mente - umaspoucas divisões de um poema de Rudyard Kipling!
Deste modo, com este final transbordante de repleta adrenalina, estava capaz de finalizar um trabalho efetivo!
As invocações que seguem são designadas para servir como proclamações de certeza, não de lamuriosas
apreensões. Por esta razão elas são destituídas de superficialidade de oferendas ou caridades vazias.
Leviatã, o grande dragão do abismo das águas, ruge em direção da ressaca das ondas, e estas invocações
são os seus tribunais.

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